Para validar a aposta, a dupla moradora de Grajaú, cidade localizada a 580 km de São Luís, contou que reconheceu firma das assinaturas do contrato que especifica os termos da aposta.
Artu declarou voto no candidato petista e está certo de que o ex-presidente terá êxito nas urnas; em 2018, ele tinha outro candidato: votou em Bolsonaro.
Já Berguinho, como é chamado Gildenberg, está seguro de que Bolsonaro levará as eleições já no primeiro turno. Tal qual o amigo, ele votou em Bolsonaro em 2018.
Pelos termos do documento, quem acertar o resultado ganha a bolada quase milionária.
Artuzinho, como Artu é conhecido na região, contou ao g1 que a chácara não foi a primeira aposta das eleições. “Começou com um cavalo de vaquejada, que vale R$ 40 mil”. Ele disse que a maioria das apostas acontece na base da palavra e da confiança. “São amigáveis, não vai ter briga. Quem ganhar, vai levar", garantiu.
Desde então, segundo ele, foram mais de R$ 700 mil em apostas que envolveram outros tipos de bens, como gados reprodutores, carros, caminhões, ouro, dinheiro vivo e até uma tonelada de carne vermelha.
Logo a fama tomou conta da região:
“Comecei a ser desafiado”.
De um desses desafios nasceu a aposta envolvendo Berguinho. O apoiador de Bolsonaro só aceitou entrar na 'brincadeira' porque a promessa foi registrada em cartório. "Mesmo assim, minha esposa, alguns familiares e amigos ficaram abismados quando ficaram sabendo, mas eles me apoiam. Só não contei para meu pai ainda. Vou falar só depois das eleições. Muita gente só acreditou depois que viu o documento", afirmou ao g1.
Tanto Artuzinho quanto Berguinho colocaram a amizade acima das divergências políticas. "Nós vivemos numa democracia. Tenho amigos do PT, do Bolsonaro. Acho que devemos respeitar", disse Gildenberg.
Se ganhar a aposta, Berguinho falou que vai fazer um churrasco e convidar Artu para a comemoração. "Se perder, vou apertar a mão dele".
Fonte: G1
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